terça-feira, 5 de maio de 2009

SEGURANÇA PESSOAL

Ao contratar o serviço de segurança vip o empresário ou executivo deve preocupar-se relação às várias ameaças que por ventura possam atingir seus negócios ou atividades, além da sua integridade física: seqüestro, assaltos acidentes ou mesmo um atentado. Basicamente há um grande cuidado com bens fixos como: escritórios e residências. Há um planejamento de roteiros, medidas preventivas, escolha de um veículo adequado e dependendo do caso a sua blindagem, avaliação do melhor tipo de alarme para sua residência, criação de códigos e senhas para o transporte do vip, rastreadores e bloqueadores, proteção adicional de familiares, porém não dão uma maior atenção preventiva em relação a familiares e empregados da casa. Quais as informações a que eles têm acesso e que podem divulgar? Qual seria o impacto na segurança do vip? Em que condições eles divulgariam essas informações? Tentaremos responder a estas perguntas.

MEDIDAS PREVENTIVAS


As empresas contratadas pelo vip normalmente não produzem um perfil psicológico de seus clientes, dos seus familiares ou empregados mais íntimos, com acesso a informações sigilosas de sua rotina, o que possibilitaria uma segurança mais efetiva de seus clientes, pois uma parcela razoável dos seqüestros tem participação direta ou indiretamente de pessoas ligadas ao seqüestrado.
Muitas das informações acessadas por seqüestradores ou assaltantes são passadas por pessoas íntimas das instituições ou residências: parentes, porteiros, vizinhos ou prestadores de serviços.
Observamos nas cartilhas, com conselhos sobre segurança, orientações quanto a evitar dar informações de hábitos, rotinas, n° de documento, cartão de crédito etc., contudo entre os jovens e até entre adultos há disseminação dos blog’s, que se tornaram uma febre, onde são feitas descrições do dia-a-dia do adolescente, de seus ídolos, gostos, preferências sexuais, hábitos familiares, dados e informações suficientes para se realizar a engenharia social (a criação de uma relação com o intuito de obter informações de uma determinada pessoa ou instituição). Estas são algumas das vulnerabilidades do serviço de segurança do vip, pois estas informações podem chegar ao conhecimento de pessoas inescrupulosas e serem utilizadas para causar transtornos, danos e até ataques físicos ao cliente. O adolescente realiza sua festa, reunindo colegas da escola, amigos do clube e namorados. Nós sabemos realmente quem são estas pessoas, que por um período razoável irão privar da intimidade e conhecer a rotina familiar e planta da residência do cliente? Como prever o que o filho ou filha irá realizar em consórcio com os namorados? Há de se analisar com a maior discrição as várias criticidades no planejamento de segurança e informar ao vip para que em conjunto decidam as medidas a tomar. Segundo declarações de Elie Barrak, diretor de operação da Oregon, na Folhaonline as empresas dizem que o próprio cliente estabelece os limites. "É claro que o segurança passa a ter informações pessoais. Mas o assunto só deve interessá-lo se e quando isso interferir na segurança do cliente".


CRITICIDADES

O efeito danoso das drogas no organismo humano foi comprovado inúmeras vezes por dados científicos oriundos de pesquisas dos mais diversas entidades nacionais e internacionais, assistimos pelos telejornais e lemos nos jornais notícias acerca de jovens que cometeram crimes, inclusive vitimando os pais (Caso Von Richtofen), para obter dinheiro ou simplesmente extravasar sua rebeldia. Estes jovens em muito dos casos tem envolvimento com drogas. A fim de preservar a segurança do vip e isso inclui a sua imagem, devemos nos abastecer dessas informações, pois filhos, parentes ou mesmo empregados com o intuito de conseguirem ou pagarem drogas podem vir a fornecer a rotina ou facilitar o acesso ao interior da residência. Segundo a psicóloga americana Karen Garret, a maioria dos usuários de drogas, ao contrário do que até agora se supunha, está empregada no mercado formal de trabalho: dois terços deles encontram-se em alguma empresa ou órgão público e, desse contingente de milhões de indivíduos, 10% usam substâncias tóxicas também durante o expediente de trabalho.
Empregados de longos anos “de confiança” não podem ser excluídos, pois apesar de participarem efetivamente e afetivamente da família do cliente, mesmo que inconscientemente ao retornarem para o lar fornecem dados a seus familiares, vizinhos ou amigos, portanto devem ser objeto de investigação.
Não devemos somente investigar, mas também orientar, disponibilizando conhecimento ao vip, seus familiares, empregados, enfim a todos que privam de sua intimidade, buscando a integração e otimizando custo. Sim, custos, pois com familiares e empregados cientes das normas de segurança reduz-se a possibilidade de algum evento não desejado, pois postura a ser tomada quando, por exemplo: alguma pessoa estranha ou não faz questionamentos relacionados ao dia-a-dia da residência ou escritório não é a mesma de uma pessoa leiga no assunto. Evita-se dar informações importantes e informa a segurança do vip as não conformidades, subsidiando assim a equipe de seguranças. Na site cotidiano da folhaonline o coordenador da Associação de moradores do bairro jardins na cidade São Paulo afirma “na maioria dos crimes no bairro, a informação da vítima parte de um empregado”.Justificando a orientação aos moradores para que peçam atestado de bons antecedentes dos seus empregados.
Os dados ratificam o cuidado que devemos ter em todos os níveis com a segurança do cliente, pois segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo os crimes de seqüestros aumentaram cerca de 1.500% de 1999 (19 casos) para 2001 (foram 307). Não é preciso ser rico para ser seqüestrável, profissionais liberais, médicos, jogadores de futebol e pequenos empresários estão entre os 30% de clientes das empresas de segurança.


CONCLUSÃO

A mudanças sociais, tecnológicas no decorrer dessas duas décadas alteraram a vida de toda a sociedade incluindo os criminosos que utilizam a internet, computadores, celulares e muito planejamento em suas ações. Não devemos menosprezar seu poder de fogo e de estratégia, devemos nos colocar em posição de nos defendermos e conseguiremos o nosso intento com inteligência e planejamento. O processo de investigação e analise deve preceder todas as nossas ações na busca de soluções para os nossos clientes.







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